As espumas no combate a incêndio começaram a ser usadas no fim do século 19 com foco em acidentes causados por óleos. Sendo reconhecidas e usadas até os dias de hoje.
Formada por elementos que formam uma massa estável, está presente em equipamentos hidráulicos para incêndios essenciais para sua fábrica ou indústria, tornando os ambientes mais seguros e facilitando o controle de diversas situações.
Pensando nisso, aqui você vai conhecer mais sobre essa espuma, para compreender o funcionamento e aplicações.
Boa leitura!
Espumas no combate a incêndio
As espumas usadas no combate a incêndios são formadas por água, extrato formador de espuma e ar ou CO2.
Com isso, forma-se uma massa estável, pouco densa e com pequenas bolhas, formando um tipo de capa ou colchão quando aplicado sobre áreas ou líquidos inflamáveis.
Essa espuma funciona através do seguinte princípio:
- O colchão/capa de espuma abafa e isola o líquido, impedindo que este receba oxigênio;
- A espuma resfria o líquido através da água presente na espuma.
Carreta de Espuma
É importante lembrar ainda que o fogo ou incêndio depende de alguns elementos para que se forme, chamado de triângulo do fogo.
Basicamente, esses elementos formam uma reação em cadeira, onde um se alimenta do outro.
Assim, os elementos são: combustível, comburente (como o oxigênio) e calor. Sempre que um desses elementos deixa de estar presente, quebra a cadeira e extingue o incêndio.
Dessa forma, quando uma área está em chamas e é jogado um colchão dessa espuma sobre ele, a área é isolada, impedindo que o comburente continue agindo.
Como resultado, esse bloqueio causa a redução continua do incêndio, até se findar.
Quando a espuma contra incêndio é utilizada?
A espuma no combate a incêndio é classificada como item para situações de “classe B”, para incêndios com líquidos inflamáveis e “classe A”, no combate a queimas de madeira ou papel, plásticos, pneus, algodão e outros.
Quando aplicado na “classe B”, a espuma extingue o fogo através do isolamento.
Já quando é aplicado na “classe A”, o fogo é extinguido através do resfriamento, decorrente da água presente na espuma.
Tipos de espumas
Hoje, você encontra uma grande linha de espuma composta por carretas jato sólido, extintores, esguichos lançadores e formadores de espuma, etc.
O que você talvez não saiba, é que existem duas classificações para esse material, que se referem a composição.
Espuma química:
A espuma química é composta por agentes que causam uma reação entre o sulfato de alumínio e o bicarbonato de sódio.
Neste caso, a proteína é usada para estabilizar o material.
Esse tipo de espuma é usado em extintores e carretas, mas vem sendo amplamente substituída.
Espuma mecânica:
A espuma mecânica é produzida a partir da introdução do ar atmosférico.
Para isso, existem um equipamento mecânico que realiza o processo, daí o nome.
Desse modo, acontece uma solução de água com extrato formador de estuma sintética ou proteínica.
Enfim, esse tipo de espuma possui cinco classificações, de acordo com a composição química, sendo elas:
- Proteínica;
- Fluoroproteínica;
- Formadora de um filme aquoso;
- Resistente a álcool;
- De alta expansão.
As principais diferenças em relação aos tipos de espuma e sua composição se referem ao tempo de vida, velocidade de extinção do incêndio, sedimentação e outros.
Equipamentos hidráulicos para incêndios – Espuma na prática
Esguichos Lançadores e Formadores de Espuma
Se você está pensando em comprar equipamentos para o seu negócio, é importante pensar na espuma de uma forma mais prática.
Dessa forma, você deve ter em mente que:
- A espuma age abafando;
- Depois resfria;
- Dificuldade a re-ignição, ou seja, que volte a queimar.
Existem diversas regulamentações referentes a esse tipo de massa, sendo que aqui você encontra tudo em conformidade com a lei. Para garantir segurança, estabilidade e confiança.
Assim, a espuma no combate a incêndio atua de quatro maneiras:
- Elimina o ar dos vapores inflamáveis;
- Elimina os vapores da área inflamável superficialmente;
- Provoca a separação das chamas do combustível;
- Resfria toda a área superficial do combustível e em volta dele.
Neste cenário, os principais equipamentos para se investir inclui:
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