Conhecer a importância da inspeção e certificação dos equipamentos de combate a incêndios é garantir a legalidade quanto as normas atuais e ofertar a segurança que o seu patrimônio e colaboradores precisam.
Dessa maneira, reunimos aqui tudo o que você precisa saber sobre esses dois temas e como encaixá-los na rotina da sua organização de forma periódica e regular.
Importância da inspeção e certificação dos equipamentos de combate a incêndios
Primeiramente, vamos definir melhor o que é a inspeção de equipamentos.
Assim, refere-se ao processo de avaliar aqueles itens em sua totalidade, considerado aspectos e funcionalidade. Em outras palavras, avaliar se está ou não funcionando como deveria, bem como se está em condições de uso.
Por exemplo, um extintor de incêndio deve estar com data de validade, sem quebras nas travas de segurança ou rachaduras/corrosão no recipiente.
Dessa forma, a inspeção é realizada de forma periódica, para garantir que os padrões de qualidade sejam seguidos. Isso também garante que, diante de situações emergenciais, aqueles equipamentos estejam prontos para uso.
Imagine quanto problema um extintor poderia causar se, em um pequeno foco de incêndio em uma cozinha, o equipamento não funcionasse ao ser pego para controlar as chamas.
Já a certificação de um equipamento é um laudo ou documento que afirma que aquele item passou no processo de qualidade. Ou seja, ele atende as demandas legais de fabricação.
Aqui é importante ressaltar que todos os equipamentos possuem normas de produção. Logo, uma série de testes foram realizados até chegar ao resultado, aquele que ficará disponível dentro da sua empresa.
Os extintores de incêndio, por exemplo, seguem a certificação da ABNT NBR 15808 e 15809. Mas não para por aí, já que todas as empresas que vendem esses equipamentos devem ser credenciadas pelo INMETRO. Logo, você verá o selo na embalagem.
E qual a importância da inspeção e certificação dos equipamentos de combate a incêndios?
Na prática, a inspeção e certificação dos equipamentos garante uma avaliação completa de todos os critérios de funcionamento.
Dessa forma, se houver necessidade de uso, há a garantir de funcionamento, prevenindo alastramento de incêndios e mortes.
Para isso, são considerados diversos fatores, tudo conforme a lei, para que, diante do inesperado, aqueles equipamentos realmente funcionem como o esperado. Assim, os colaboradores terão maior segurança e os estragos patrimoniais são reduzidos.
Assim, existem normas que definem todos os parâmetros de instalação e abrangência do sistema. A equipe responsável deve se atentar para as NBRs 9077, 10898, 11742, 12693, 12779, 13434, 17240, entre outras.
Com esse sistema periódico de avaliação, você pode avaliar:
- Conservação das bombas e linhas hidráulicas;
- Funcionamento geral das bombas;
- Detectores de fuma;
- Acionadores manuais;
- Sistema de iluminação de emergência;
- Conservação da sinalização local;
- Ventiladores de pressurização e extração de fumaça;
- Manutenção e conservação de mangueiras e extintores;
- Sistema de sprinklers, etc.
Em resumo, esse processo de inspeção garante que todos os equipamentos estejam em perfeito estado de operação (funcionando). A partir disso, permite maior salvamento de vidas, retirada de pessoas e preservação máxima do local.
Principalmente porque, ao pensarmos em um incêndio, tudo pode ficar conturbado.
Quem faz essa inspeção?
A inspeção, geralmente, é realizada pela brigada de incêndio ou por funcionários que tenham tal conhecimento.
Em alguns casos, você pode contratar equipes terceirizadas, ideal quando há equipamentos voláteis, para locais com líquidos inflamáveis ou quando a brigada ainda está em treinamento.
Mas há outros órgãos que fazem tal controle, como a vigilância sanitária e a secretaria do meio ambiente.
Inspeção e certificação: quando fazer?
Por fim, muitas empresas não sabem como essa inspeção e certificação dos equipamentos de combate a incêndios, atrasando as revisões periódicas importantes.
Então, o ideal é que as condições gerais dos equipamentos sejam revistas uma vez por mês (Inspeção Periódica). Isso realizado pelos próprios funcionários e brigada, para verificar quaisquer danos ou prazos de validade vencidos.
Ao mesmo tempo, recomenda-se uma avaliação completa a cada três meses (Inspeção Periódica) e uma minuciosa, ao menos, uma vez ao ano. Mas, isso pode depender do sistema.
Em locais simples e de baixo risco, como um escritório advocatício, as revisões tendem a ser mais espaçadas e simples. Já em locais onde há líquidos inflamáveis, a inspeção é contínua, rígida e em períodos curtos.
Seja como for, essa avaliação deve gerar um Relatório de Inspeção. Esse documento fica disponível para o Corpo de Bombeiros da cidade/região.
Cabe destacar que existem Inspeções Oficiais, analisadas e seguindo determinações de órgãos específicos, Especiais, que são feitas sem aviso prévio e outras.
Enfim, para saber mais sobre o tema ou conferir os melhores equipamentos de combates a incêndios, confira a Mecânica Reunida e aproveite para solicitar um orçamento para o seu negócio.